As Ilustrações Dramáticas de Gustave Doré

Foi há alguns anos atrás quando eu estava lendo “A Divina Comédia” de Dante que me veia a idéia de desenhar algumas cenas do livro e para isso resolvi buscar ilustrações como referência e acabei por achar as ilustrações de Gustave Doré. Desisti da idéia ao ver a magnitude destas ilustrações, pois além de serem geniais e altamente realistas criam uma dramatização que nenhum outro artista conseguiria superar ou imaginar a cena da obra de outra maneira. Gustave Doré então entrou pra minha lista de artistas prediletos e, portanto resolvi fazer um breve estudo sobre a vida e a obra deste que foi o maior ilustrador da época.


Paul Gustave Doré (Estrasburgo, 6 de janeiro de 1832 — Paris, 23 de janeiro de 1883) foi um pintor, escultor, desenhista e o mais produtivo e bem-sucedido ilustrador francês de livros de meados do século XIX. Ganhou fama com as ilustrações do livro A Divina Comédia de Dante publicado em 1968 com recursos próprios. Também ilustrou obras como Gargantua de Rabelais, Contos de Balzac, Dom Quixote de Cervantes, Paraíso Perdido de Milton, O Corvo de Edgar Allan Poe e a Bíblia. Ilustrou mais de 120 obras.
As ilustrações eram feitas com entalhe em uma matrix de madeira e com tinta e prensa era estampado no papel, técnica esta chamada XILOGRAVURA. O desenho era feito por Doré e o entalhe normalmente por um gravador, motivo este que aparece duas assinaturas em alguma das ilustrações. Gustave chegou a empregar aproximadamente 40 gravadores.

Gustave Doré usufruiu de seu estrondoso sucesso, mas morreu pobre aos 51 anos.
As ilustrações feitas na vida de Doré foram catalogas e chegam a quase 10.000 ilustrações.  














Fonte:
e


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